terça-feira, 3 de julho de 2007

Gaudí(1852-1926)

É normal ouvir-se dizer que “...de criança e de louco todos nós temos um pouco”! Essa seria a meu ver a melhor forma de descrever Antoni Gaudí(1852-1926).

Arquitecto da Catalunha do século passado que desenvolveu um projecto anacrónico e completamente inovador. Antecipou um novo conceito de arte rompendo totalmente com os ideais de estética do passado.

As suas obras poderão ser descritas como que de uma simplicidade complexa ou melhor, de uma complexidade simples.

Os estilos confundem-se, as cores misturam-se, as formas fundem-se, as linhas cruzam-se... tudo é novo! Tudo é diferente e genial! Tudo parece tão próximo das capacidades de cada um de nós e no entanto só ao alcance de uma mente completamente livre e imaginária como a de Gaudí.

Gaudí obtinha a sua inspiração nos elementos da natureza e a partir deles teve a capacidade de inventar, revelar e criar o seu próprio universo, a sua própria obra.

Os seus projectos eram estudados através de uma maqueta invertida feita em fios e pesos e suspensa no tecto, a estatuária através de modelos vivos e tirada em moldes de gesso.

Na sua forma de viver diária era dotado de uma profunda humildade, sendo mesmo a ser confundido por pedinte.

Entre as suas principais obras destacam-se: Casa Batló, Casa Milá “La Pedrera”; Park Güell; Palácio Güell e Pavilhões Güell. Nos últimos anos da sua vida dedicou-se de corpo e alma ao templo de expiação da Sagrada Família, considerada o ex-libris de Barcelona.

A criação prossegue incessantemente por meio do homem, mas o homem não cria: descobre.
(Antonio Gaudi)

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