Vivemos dias em que a verdade, o carácter e a moralidade são substituídos pela conveniência... Tempos de refeições rápidas mas com difícil digestão, tempos em que se oferece mais medicina e no entanto muito pouca saúde, tempos de horas que duram minutos, tempos de relacionamentos superficiais, tempos em que multiplicamos os nossos haveres e no entanto não lhes sabemos atribuir valor.
Vivemos intensamente para vencer na vida sem nos preocuparmos em aprender como vive-la! Planeamos mais mas concretizamos menos. Aplicamo-nos na conquista do espaço exterior, descurando que o espaço interior começa a ruir...
Os valores de família vão alterando-se, ajustam-se à conveniência da vida actual!
Não sabemos o nome do vizinho e dificilmente o cumprimentamos com um – como tem passado?. Fingimo-nos preocupados mas não olhamos nos olhos dos nossos amigos. Pesa-nos a obrigação de proteger o ambiente, no entanto falhamos em proteger a humanidade.
Cada vez mais atingem-nos preconceitos, racismo, xenofobismo... e adaptamo-nos a eles quando os deveríamos combater.
No entanto... Surge a esperança! Em cada criança que vem o mundo através dos seus olhos desinteressados e incondicionais... Cabe-nos a tarefa de os preparar!
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